quarta-feira, 31 de julho de 2013

Cio: a época do namoro dos cães

O que é cio?
Consideramos que uma cadela está na puberdade quando ela tem seu primeiro cio. Ele ocorre entre 7 a 10 meses de idade, na maioria das raças. 


O cio é a época de "namoro" da fêmea, pois fora desse período ela não aceita a cobertura do macho. Diferentes das fêmeas, os machos não apresentam cio e podem acasalar em qualquer época. 

Os machos podem detectar o odor das fêmeas no cio a uma grande distância. Um ferormônio é eliminado junto com a urina das cadelas nessa fase, e é ele que atrai os machos.

Como identificar o cio:
A região genital externa das cadelas (vulva) começa a inchar e observa-se um sangramento de leve a moderado. Chamamos de primeiro dia do cio, o dia em que se observa o início do sangramento.

Duração do cio:
Em média, o cio das cadelas dura de 15 a 16 dias.

Frequência do cio: 
O cio das cadelas manifesta-se a cada 6 meses, normalmente. Mas há cadelas cuja frequência varia a cada 5 ou 7 meses, o importante é que o intervalo seja constante.

Períodos do cio: 
Na primeira metade do cio, observa-se um sangramento leve que diminui ou desaparece totalmente em torno do 7o. ou 8. dia. Nesse período, a cadela deixa-se cheirar pelo macho, mas não aceita que ele monte sobre ela. Na segunda metade do cio, apenas o sangramento é evidente, embora muitas cadelas ainda possam sangrar. Nessa fase, as cadelas permitem a monta e o acasalamento com o macho. O final do cio é notado pela diminuição evidente da região genital e quando a fêmea passa a rejeitar o macho.

Como evitar que a fêmea fique prenha: não permitir que ela tenha contato com machos do 7o. ao 15o. dia (ou final) do cio. A castração é uma excelente opção para quem não quer que seu animal tenha crias. Uma vez castrada, a fêmea não terá o inconveniente do cio. O uso de anticoncepcionais não é um método totalmente seguro para a saúde do animal.

"Cio seco": 
Algumas cadelas não apresentam sangramento durante o cio. Nessas fêmeas, é muito mais difícil identificar o momento certo para o acasalamento. Para quem tem um casal de cães e não tem muita experiência, isso é um problema pois os acasalamentos indesejáveis poderão acontecer. Algumas pessoas, por não perceberem sangramento na fêmea, acham que seus animais nunca tiveram cio. Cadelas mais velhas podem apresentar cio seco.

As fêmeas têm cio até o final da vida. Não existe a "menopausa" em cadelas.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Muitos donos não sabem que....

Muitos donos não sabem que....
Seu cão anda sobre os dedos e não sobre a planta dos pés como os humanos. As quatro almofadas dos dedos (coxins), servem como amortecedores, diminuindo o impacto nas corridas e saltos.

Membranas sensitivas situadas na parte interna do focinho do seu cão transmitem informações sobre o odor para uma região do cérebro muito desenvolvida, responsável pelo olfato. O focinho de um cão saudável é úmido devido à secreção de muco. Não deve ser muito seco ou extremamente molhado. 


Seu cão pode ouvir freqüências de som que você não pode detectar. E ele não tem apenas uma audição aumentada, também possui uma habilidade quatro vezes maior que a sua de distinguir sons que podem parecer idênticos para você.

Seu cão, seja qual for a raça ou tamanho, possui 50 ossos em seu esqueleto.

Seu cão (macho) possui um osso localizado na base do pênis (osso peniano). Esse osso ajuda a manter o membro ereto e a direcioná-lo no momento do acasalamento. A separação forçada do macho e da fêmea durante o ato sexual poderá causar fratura do osso peniano, com grande inchaço e dor na região.

Se o cão possui orelhas grandes, caídas e peludas, ele terá muito mais chance de desenvolver otites (inflamação nos ouvidos), do que cães de orelhas pequenas e/ou eretas.

Se ele tiver focinho claro ou despigmentado (rosado ou esbranquiçado), terá que usar protetor solar durante longos períodos de exposição ao sol (passeios ou caminhadas). Essa região sem proteção poderá desenvolver uma queimadura solar e até câncer de pele.

Se a cadela acasalar com dois machos diferentes durante o cio, um da mesma raça que ela e outro vira-lata, terá uma ninhada com filhotes de raça pura e mestiços. Isso ocorre porque a cadela produz vários óvulos durante o cio, possibilitando a fecundação por machos diferentes.

Seu cão poderá desenvolver "dermatite psicogênica" se ficar muito tempo sem atividade ou exposto a uma mudança brusca em sua rotina (passeava muito e agora não passeia mais, por exemplo). Ele lamberá a pata insistentemente causando uma ferida que nunca cicatriza ou poderá arrancar os próprios pêlos.

Sua cadela, quando no cio, libera uma substância chamadaferormônio pela urina, capaz de atrair machos num raio de 1 km.

Seu cão come grama quando sente alguma indisposição digestiva (gases, má digestão). Com isso, ele provoca o vômito ou o aumento do trânsito intestinal, liberando os gases ou o alimento que o incomodam.

Seu cão possui duas glândulas próximas ao ânus responsáveis pela liberação de uma substância de cheiro muito desagradável (pelo menos do ponto de vista humano). Mas elas têm um papel importantíssimo no reconhecimento entre os cães. Daí a atitude do seu animal de cheirar o traseiro de outros cães, e vice versa. Isso significa um "aperto de mão" entre eles.

Há alguns anos atrás, antes de existir a vacina de cinomose, os cães eram imunizados com a vacina do sarampo humano. Embora o cão não contraia o sarampo ou o humano, a cinomose, descobriu-se que o cão vacinado contra o sarampo produzia anticorpos capazes de protegê-lo contra a cinomose.

Seu cão pode desenvolver algumas doenças iguais às doshumanos, como: diabetes, derrame, catarata, hepatite, "bico de papagaio", hipertireoidismo e outras.

Sua fêmea comerá as fezes dos filhotes até 15 dias de idade. Com isso, ela, sabiamente, manterá seu "ninho" higienizado. Os filhotes dependerão das lambidas da mãe (estimulação) na região perianal para poderem defecar e urinar, nos primeiros dias de vida.

domingo, 21 de julho de 2013

Mitos e verdades sobre a castração

A castração ainda é um assunto bastante polêmico para os proprietários de animais de estimação. Está associada à imagem de cães e gatos gordos e letárgicos, "cirurgia cruel", "mutilação do animal", etc.. É preciso desvendar o que há de falso e verdadeiro sobre a castração e entender bem quando ela é recomendada. 


"A castração deixa o animal gordo"
Falso. A castração pode causar aumento do apetite, mas se a ingestão de alimento for controlada e o dono não ceder às vontades do animal, o peso poderá ser mantido. Observa-se que animais castrados quando jovens, antes de completar 1 ano de vida, apresentam menos sinais de aumento de apetite e menor tendência a se tornarem obesos. A obesidade pós castração é causada, na maioria das vezes, pelo dono e não pela cirurgia.

"A castração deixa o animal bobo"
Falso. O animal ficará letárgico após a castração apenas se adquirir muito peso. Gordo, ele se cansará facilmente e não terá a mesma disposição. A letargia é consequência da obesidade e não da castração em si. Os animais na fase adulta vão, gradativamente, diminuindo a atividade. Muitos associam erroneamente esse fato à castração.

"A castração mutila o animal, é uma cirurgia cruel!"
Falso. A cirurgia de castração é simples e rápida e o pós-operatório bastante tranquilo, principalmente em animais jovens. É utilizada anestesia geral e o animal já estará ativo 24 horas após a cirurgia. Não há nenhuma consequência maléfica para o animal que continuará a ter vida normal.

"A castração evita câncer na fêmea"
Verdadeiro. As fêmeas castradas antes de 1 ano de idade, têm chance bastante reduzida de desenvolver câncer de mama na fase adulta, se comparado às fêmeas não castradas. A possibilidade decâncer de mama é praticamente zero quando a castração ocorre antes do primeiro cio. A retirada do útero anula a chance de problemas uterinos bastante comuns em cadelas após os 6 anos de idade, cujo tratamento é cirúrgico, com a remoção do órgão.

"O macho castrado não tem interesse pela fêmea"
Falso. Muitos machos castrados continuam a ter interesse por fêmeas, embora ele seja menor comparado a um animal não castrado. Se o macho é castrado e há uma fêmea no cio na casa, ele pode chegar a cruzar com ela normalmente, sem que haja fecundação.

"Castrando os machos eles deixam de fazer xixi pela casa"
Verdadeiro. Uma característica dos machos é demarcar o território com a urina. Se o macho, cão ou gato, for castrado antes de um ano de idade, ele não demarcará território na fase adulta. A castração é indicada também para animais adultos que demarcam território urinando pela casa. Nesse último caso, pode acontecer de animais continuarem a demarcar território mesmo após a castração, pois já adquiriram o hábito de urinar em todos os lugares.

"Deve-se castrar a fêmea após ela ter dado cria"
Falso. Ao contrário do que alguns pensam, a cadela não fica "frustrada" ou "triste" por não ter tido filhotes. Essa é uma característica humana que não se aplica aos animais. Se considerarmos a prevenção de câncer em glândulas mamárias, ela será 100% eficaz, segundo estudos, se feita antes do primeiro cio. O ideal é castrar o quanto antes.

Para que castrar os machos?
1. Evitar fugas. 
2. Evitar o constrangimento de cães "agarrando" em pernas ou braços de visitas.
3. Evitar demarcação do território (xixi fora do lugar).
4. Evitar agressividade motivada por excitação sexual constante.
5. Evitar tumores testiculares.
6. Controle populacional, evitando o aumento do número de animais de rua.
7. Evitar a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis como epilepsia, displasia coxofemural, catarata juvenil, etc.. (em animais que tiveram o diagnóstico dessas e outras doenças transmissíveis aos descendentes).

Se levarmos em conta quantas vezes um animal macho terá oportunidade de acasalar durante toda a sua vida reprodutiva, seria mais conveniente diminuir sua atração sexual pelas fêmeas através da castração. O animal "inteiro" excita-se constantemente a cada odor de fêmea no cio, sem que o acasalamento ocorra, ficando irritado e bastante agitado, motivando a fuga de muitos. O dono precisa vencer o preconceito, algo que é inerente aos humanos apenas, e pensar na castração como um benefício para seu animal.

Para que castrar as fêmeas?
1. Evitar acasalamentos indesejáveis, principalmente quando se tem um casal de animais de estimação.
2. Evitar câncer em glândulas mamárias na fase adulta.
3. Evitar piometra (grave infecção uterina) em fêmeas adultas.
4. Evitar episódios frequentes de "gravidez psicológica" e suas consequências como infecção das tetas.
5. Evitar cios.
6. Controle populacional, evitando o aumento do número de animais de rua. 
7. Evitar a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis como epilepsia, displasia coxofemural, catarata juvenil, etc.. (em animais que tiveram o diagnóstico dessas e outras doenças transmissíveis aos descendentes).

É errado o conceito de que a castração só deve ser feita em cadelas de rua. Se o proprietário não tem intenção de acasalar sua fêmea, seja ela de raça ou não, é desnecessário enfrentar cios a cada 6 meses, riscos de gravidez indesejável e, principalmente, de doenças como câncer de mama e piometra. A castração garante uma vida adulta bastante saudável para as fêmeas e bem mais tranquila para os donos.

sábado, 6 de julho de 2013

Se os animais de estimação voassem com toda a família, bom né?

Viajar é sempre bom, mas ficaria ainda melhor se os animais de estimação voassem com toda a família, não? Então saiba que, com medidas simples, você pode garantir o embarque de seu mascote também! Veja como a seguir:
Em voos pelo Brasil

- Animais domésticos podem ser aceitos na cabine de passageiros, desde que o peso do animal somado ao peso do kennel seja de até 10 kg;

- A reserva para eles deve ser efetuada até 24 horas antes do voo, e está sujeita à confirmação pela Central de Vendas e Fidelidade;

- No dia da viagem, apresente-se para o check-in com duas horas de antecedência ao voo;

- O animal deve ser acondicionado em um kennel providenciado pelo cliente, de material resistente e livre de saliências, além de ser à prova de vazamentos e ter espaço suficiente para que o animal dê uma volta completa em torno de si;

- Documentação adicional pode ser solicitada, como Certificado de Vacinação Anti-Rábica e também um Atestado de Saúde.

Em voos internacionais

- Animais (de até 10 kg, somado ao peso do kennel) podem ser aceitos na cabine de passageiros, exceto para voos com destino a Londres e em viagens na Primeira Classe;

- A reserva deve ser solicitada com até 24 horas de antecedência ao voo à Central de Vendas e Fidelidade, que deverá confirmar a possibilidade de embarque;

- O animal deve ser acondicionado em um kennel providenciado pelo cliente, de material resistente e livre de saliências, além de ser à prova de vazamentos e ter espaço suficiente para que o animal dê uma volta completa em torno de si;

- Documentação adicional pode ser solicitada, como Certificado de Vacinação Anti-Rábica, Atestado de Saúde emitido pelo veterinário, Certificado Zoo Sanitário Internacional (CZI) e, para países da Europa, Laudo de Sorologia Anti-Rábica.

Tanto em voos nacionais quanto internacionais, não é permitido o fornecimento de comida aos animais e a disponibilização de água somente ocorrerá quando autorizado por escrito pelo responsável.

Já os proprietários de animais de focinho chato devem ficar atentos! Mesmo que atendam às orientações descritas, seus mascotes não poderão embarcar. Isto porque estes animais são mais suscetíveis aos efeitos de temperatura e ventilação, podendo apresentar dificuldade de respiração, sintomas de insolação e/ou fadiga. 


Curiosidade: animais com incompatibilidade natural (como cães X gatos X pássaros, etc.) não poderão embarcar no mesmo voo.

As 10 raças de cães mais populares

Desde filhotes que se encaixam em bolsas até aqueles que parecem ser adequados para um estábulo, as raças de cães variam em tamanho, forma, temperamento e aparência geral. Os seres humanos podem escolher cães devido a características que consideram úteis, ou apenas por eles serem tão fofinhos. E todos são muito amados por seus donos. Confira a lista das raças mais populares de 2012:

10) SHIH TZU

Este cão de estimação tem um modo de andar distintamente arrogante, com a cabeça bem erguida e a cauda curvada sobre as costas. Por isso, faz bastante sentido que o Shih Tzu tenha sido o animal de estimação da realeza chinesa por mais de mil anos. A raça pode ser descendente do cruzamento do Lhasa Apso ou cão tibetano da montanha e do Pequinês. O Shih Tzu foi o animal de estimação da maioria da dinastia Ming, de 1368 a 1644, e foi descoberto pelos soldados ingleses durante a Segunda Guerra Mundial.

9) POODLE

Apesar do que seus cachos podem lhe fazer crer, o poodle não é um brinquedo macio. É mais esperto em esportes e excelente no treinamento de obediência. Primeiro criado na Alemanha como um retriever (característica de cães de busca) da água, o penteado poodle foi concebido por caçadores para ajudar os cães a se mover mais eficazmente através da água. O cabelo protege os órgãos vitais e as articulações mais vulneráveis ao frio. Três variações de tamanho existem: o padrão, o mais velho dos três, é o único a ter seu genoma seqüenciado; a miniatura pode ter sido usada para farejar trufas – um fungo comestível considerado uma iguaria; e o poodle usado frequentemente em espetáculos e mantido como um animal de estimação mimado. O poodle foi o cão de estimação mais encontrado nas casas durante o reinado de Luís XVI em França. Poodles podem ter uma variedade de cores, incluindo branco, preto, abricó e cinza. Mas uma pesquisa publicada em 2007 revela que todos os revestimentos vêm de um gene chamado beta-defensina que codifica a cor da pelagem preta e amarela, ou seja, todas as cores de poodle são apenas modificações de amarelo e preto.
8 ) BASSET

O basset ou “cachorro salsicha” foi criado para ser um canino longo e destemido que pudesse cavar em tocas de texugo e “lutar até a morte” com eles. Apareceu rimeiramente na Alemanha no início de 1600, ele não se tornou popular nos outros lugares até o início de 1900. Durante a I Guerra Mundial a popularidade do cão diminuiu, não recebendo muita atenção até depois do fim da guerra. Dois tamanhos existem hoje: padrão (pesando cerca de 7 a 14,5 kg) e miniatura (5 kg).
7) BULDOGUE

Este cão deve sua popularidade à sua natureza e aparência adorável – quem consegue resistir a sua face achatada e enrugada? Seus narizes achatados, porém, podem torná-los suscetíveis ao superaquecimento, pois os cães se esfriam através da respiração. Com um nariz mais curto, há menos área de superfície sobre a qual a troca de calor pode ocorrer. Apesar de ser extremamente afetuoso agora, o buldogue recebeu seu nome devido à sua ligação com brigas de touros nas Ilhas Britânicas. Os primeiros buldogues eram cachorros de briga e tinham de ser ferozes e quase insensíveis à dor. Depois que a prática se tornou ilegal na Inglaterra em 1835, os criadores de cães decidiram se livrar da mordida do buldogue. Dentro de apenas algumas gerações, o cão se tornou a personificação da doçura.
6) BOXER

Conhecido por ficar em pé sobre as patas traseiras para brigar com um oponente, esta raça de cão parece estar lutando boxe com as patas dianteiras. Na realidade, quando se desenvolveu na Alemanha no século 19, os boxers foram utilizados para brigas de cães, bem como para impedir que animais grandes como javalis escapassem até que o caçador chegasse. Eles vieram pela primeira vez aos Estados Unidos depois da Primeira Guerra Mundial, aumentando sua popularidade no final dos anos 1930. E apesar de terem sido usados para brigas de cães, o boxer é hoje mais conhecido por seu amor pelo carinho humano, especialmente de crianças.
5) BEAGLE

Talvez o indivíduo mais conhecido desta raça, Snoopy, não dê uma imagem verdadeira dos beagles. Eles não são parecidos com os humanos (e não se confundem com eles), e sim são perspicazes cães de caça com um temperamento muito alegre, características que fizeram do beagle uma das raças mais populares nos Estados Unidos. Em 1500, senhores ingleses caçavam com beagles. Os cães maiores controlavam cervos enquanto os menores farejavam coelhos. Na verdade, o nome beagle pode ter vindo do termo francês “be’geule”, referindo-se ao seu latido quando vai à caça, ou devido ao tamanho diminuto do cão.
4) GOLDEN RETRIEVER

Este cão inteligente foi criado para o Lord Tweedmouth, que queria um retriever adaptado ao clima, terreno, e jogos de caça escoceses. Assim, ele cruzou o “Yellow retriever” com o agora extinto “Tweed Water Spaniel”. Mais tarde, cruzamentos de “Irish setter”, “bloodhound” e outro “Tweed Water Spaniel” produziram o Golden Retriever de hoje. Sua mentalidade forte não só o torna um caçador soberbo, mas também um guia ideal para busca, salvamento e assistência.
3) YORKSHIRE TERRIER

Yorkies, como são carinhosamente chamados, fazem parte do grupo de cães de estimação (ou cães de brinquedo, uma categoria que também inclui o Chihuahua), e pesam entre 1,8 e 3,2 kg. Seu nome vem da cidade da Inglaterra onde se originou. Os cãezinhos, no século 19, eram usados para caçar ratos nas fábricas de vestuário. Embora hoje este cão portátil seja um acessório dos ricos e famosos, a raça já pertenceu à classe trabalhadora, especialmente tecelões.
2) PASTOR ALEMÃO

O pastor alemão é padrão ouro quando se trata de cães guardas, policiais ou militares. A raça foi derivada de uma mistura de pastoreio e cães de fazenda e se originou em 1899 em Karlsruhe, Alemanha. Sua estréia na América ocorreu em 1907. O pastor alemão aparece entre os cães mais populares todo ano.
1) LABRADOR

Estes cães atléticos são originalmente de Newfoundland, onde trabalharam ao lado de pescadores para ajudar a puxar as redes e capturar peixes que escapavam das linhas de pesca. A raça não tinha habilidades de busca excelentes até ser cruzada com setters, spaniels e outros retrievers. Desde então, o Labrador retriever, que vêm em amarelo, preto e chocolate, foi criado como um cão de busca qualificado com um temperamento estável. Mesmo assim, a raça é vulnerável ao colapso induzido pelo exercício (CIE), que ocorre após caça ou busca intensa, quando os labradores afetados pela doença perdem o controle de suas patas traseiras. Um estudo publicado em 2008 revela que o colapso é ligado a um gene, sendo que seu emparelhamento causa a doença. Cerca de 30% dos labradores retrievers carregam o gene mutante.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

quinta-feira, 4 de julho de 2013

9 coisas que você não sabe sobre cães.

Já que o cão é o melhor amigo do homem há cerca de 15.000 anos, você poderia pensar que os seres humanos os conhecem muito bem. Surpreenda-se com essa lista, que mostra que nossos animais de estimação preferidos são muito mais do que acreditamos:

1) ELES PEGAM NOSSAS DOENÇAS

Em relação ao que nos faz mal, somos muito parecidos. Cerca de 6 milhões de cães são diagnosticados com câncer a cada ano. Eles também têm versões caninas de raras doenças humanas como uma neuronal que leva à incapacidade de caminhar ou controlar os músculos. Cachorros e humanos partilhando as mesmas doenças pode ser uma “boa” coisa: as pesquisas são mais fáceis de executar em animais, dando aos médicos um modelo da doença humana, e aos cães uma chance de cura.

2) ELES PODEM CHEIRAR NOSSAS DOENÇAS
Doenças como câncer, diabetes ou epilepsia podem ser detectadas por cães. Estudos mostram que os animais podem ser treinados para farejar câncer de pulmão, mama, pele, bexiga e próstata. Pesquisadores suspeitam que eles sentem “perfumes” extremamente tênues emitidos por células anormais. Eles também são muito usados para ajudar pessoas doentes. Pacientes com diabetes, por exemplo, cuja saúde pode ser prejudicada quando o açúcar aumenta em seu sangue, podem ser avisadas por cães (que detectam o odor destas flutuações) antes mesmo de sentir os sintomas. Também há casos relatados de cães que podem alertar pessoas epilépticas 45 minutos antes de um ataque começar.
3) ELES “PENSAM”
Segundo pesquisas, os cães podem ser tão inteligentes quanto crianças de 2 anos. Border collie é a raça de cães no topo da categoria “inteligência”, capaz de entender até 200 palavras. Os poodles, pastores alemães, Golden retrievers e Dobermans completam o “top cinco” de raças mais inteligentes. O popular labrador vem em sétimo. Raças de cães de caça mais antigas, como buldogues e beagles, estão entre os alunos mais lentos do mundo canino. Ao contrário de raças de cães mais novas, projetadas para o companheirismo e a sociabilidade, as raças mais velhas foram criadas para farejar e caçar, com mais músculos do que cérebro.
4) ELES PODEM NOS DEIXAR DOENTES
Cães podem transportar patógenos aos humanos. A raiva, uma doença neurológica fatal, é a mais famosa. Porém, vacinas exigidas por lei podem interromper sua disseminação. Em alguns casos, alimentos para cães podem causar intoxicação alimentar em humanos, graças à contaminação pela bactéria Salmonella. Agora, o mais apavorante de tudo é um estudo que descobriu que os seres humanos podem contrair a lombriga parasita Toxocara canis apenas através de um afago na pele de seus cães infectados. A lombriga, que cresce nos intestinos de cães, pode crescer na parte de trás do olho de seres humanos, causando cegueira. Também podem se alojar em fígados e pulmões humanos. Essas infecções são raras, ainda assim, veterinários alertam que a higiene é importante para os proprietários de cães; lavar as mãos antes das refeições e após brincar com seu animal de estimação é indispensável.
5) ELES TAMBÉM TÊM INVEJA
Estudos sugerem que os cães sabem quando não estão recebendo tratamento justo. Quando cachorros faziam tarefas e não ganhavam nada por isso, mas outros cães sim, os não recompensados começavam a ficar agitados, arranhando-se e evitando o olhar dos cães recompensados. Eles também param de fazer a tarefa muito mais rápido do que se estivessem sozinhos e não fossem recompensados. Porém, eles não são tão invejosos quanto nós: os animais não pareciam se importar se outros cães ganhavam salsicha, enquanto eles só ganhavam pão, e também não ligaram se um outro cão ganhava comida sem fazer nada enquanto eles tinham fazer truques. Ainda assim, as conclusões são boas evidências de que a inveja não é só coisa de primata.
6) MAS NÃO SE SENTEM CULPADOS
Você pode ter sido muito injusto com seu cão. O fato é que, quando ele lhe dá aquele “olhar de pena”, não significa que ele esteja se sentindo culpado ou assumindo seu erro. Ele está apenas respondendo a sua repreensão. Quando os donos de cães repreendiam os animais por terem comido um lanche, eles olhavam com “cara de culpa” independentemente de terem mesmo ou não comido o lanche. Na verdade, os cães que foram injustamente acusados muitas vezes pareciam mais culpados. Ou seja, aquele olhar expressivo não significa nada, só que você está gritando com ele.
7) CÃES DÓCEIS VIVEM MAIS
Pesquisas afirmam que cães obedientes e de raças dóceis vivem mais. Os estudos compararam o uso de energia, as personalidades, as taxas de crescimento e a expectativa de vida de 56 raças de cães. Depois de controlar fatores como tamanho do corpo, os pesquisadores descobriram que raças agressivas viviam menos. Eles cresciam mais rapidamente, e tinham maiores necessidades de energia. Os resultados sugerem que, a procura de selecionar e cruzar raças com certa personalidade, os humanos inadvertidamente tocaram em características ligadas ao metabolismo e longevidade.
8 ) ELES SÃO A RAÇA DE MAMÍFEROS MAIS DIVERSA
Os cães apresentam uma incrível diversidade de forma corporal. Um estudo constatou que as diferenças entre os crânios de raças de cães são tão pronunciadas como as diferenças entre espécies de mamíferos completamente distintas. Um crânio de Collie, por exemplo, é tão diferente de um crânio de pequinês quanto o crânio de um gato é de uma de morsa. Toda esta diversidade faz dos cães uma espécie excelente para estudar genética.
9) ELES FAZEM PARTE DA NOSSA VIDA SOCIAL
No passado, as pessoas viam os animais como seres sagrados. O cão tinha um papel espiritual. O cão de três cabeças chamado Cérbero guardava o submundo do mito grego, enquanto os embalsamadores egípcios escolheram o deus cão Anúbis como seu patrono. No folclore maia, os cães levavam os mortos para sua vida no “além”. No Nepal, o Festival de Outono de Tihar tem um dia especial para honrar os cães com guirlandas de flores e alimentos. Hoje em dia, os cães são vistos como simples animais de estimação, porém muito populares e queridos. 80% dos proprietários de cães relataram que interagem com seus cães por mais de duas horas por dia. Muitos relatam que vêem seus animais de estimação como filhos. O melhor amigo do homem pode até mesmo trazer mais amigos aos seus donos. Um estudo de 2000 descobriu que andar com um cachorro pelo menos triplicou o número de interações sociais que uma pessoa tinha. Mais do que isso: os cães incitam contato social mesmo quando o animal parece feroz ou o proprietário não está bem vestido.